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10 de Janeiro de 2005
Ribeirão Preto é o centro da região que mais se desenvolve no Brasil
Ribeirão Preto é o centro da região que mais se desenvolve no Brasil. Desenvolvimento com base na diversificação da economia e da qualidade de vida.
Nascida em 1856, em uma clareira onde, um século antes os Bandeirantes estiveram de passagem, a cidade ganhou impulso com a lavoura de café, cultivada pelos imigrantes e fertilizada pela terra vermelha - "rossa" para os italianos e "roxa" no linguajar caboclo.
A terra de Ribeirão Preto transformou a região no maior produtor de grãos na virada do século XIX. Abastecia o mundo inteiro com o que se chamava "ouro verde".
A antiga clareira, banhada por dois córregos, logo se transformou em uma importante cidade, ligada ao país por ferrovia, telefonia e rodovias.
O desenvolvimento trouxe novas culturas, como a cana-de-açúcar, a soja, o milho, o algodão, a laranja e implantou uma forte agroindústria.
Mais de 30 municípios compõem a região de Ribeirão Preto. São 3 milhões de habitantes que ocupam uma área de 30 mil km2. A renda per capita é semelhante à de alguns países da Europa Mediterrânea e praticamente o dobro da média brasileira.
Com 504.923 habitantes segundo o Censo Demográfico de 2.000, o município de Ribeirão Preto se encontra entre os maiores do Estado de São Paulo e do Brasil.
Ribeirão Preto apresentou um intenso crescimento populacional durante as décadas de setenta e oitenta. A taxa média de crescimento populacional do município se manteve maior que a taxa de crescimento estadual durante aquelas décadas, fazendo com que sua participação se elevasse no total da população do estado. Este crescimento pode ser explicado pelo fato de Ribeirão ter se mantido como um pólo de atração populacional, tendo sido uma das poucas regiões do estado a ter apresentado um fluxo migratório positivo.
A taxa média de crescimento populacional se reduziu significativamente entre 1991 e 1996, ficando abaixo da taxa média de crescimento do estado. Como as taxas de fecundidade e de natalidade permaneceram praticamente estáveis neste período.
A região de Ribeirão Preto é uma das mais ricas do Estado de São Paulo apresentando elevado padrão de vida (renda, consumo, longevidade). Além disso, possui bons indicadores sociais (saúde, educação e saneamento), uma localização privilegiada, próxima a importantes centros consumidores, e acesso facilitado devido à boa qualidade da infra-estrutura de transportes e comunicação.
Nestes aspectos destaca-se o município-sede da região, Ribeirão Preto, que se constitui num pólo de atração das atividades comerciais e de prestação de serviços, cuja área de influência extrapola os limites da própria região de governo, estendendo-se para as regiões de Franca, Barretos, São Carlos, São João da Boa Vista e outras do próprio Estado de São Paulo e de outros estados.
A região também constitui-se em um dos principais centros universitários e de pesquisa do estado e do país, com destaque para as áreas médicas em Ribeirão Preto e agronomia e veterinária em Jaboticabal, entre outros. Assim, a região consolida-se como um dos principais pólos de geração de tecnologia e mão de obra qualificada do país.
Os excelentes indicadores econômicos e sociais do município ancoram-se em uma estrutura econômica forte e diversificada tanto no município como na região. Em primeiro lugar deve-se destacar o desempenho da agricultura. A qualidade dos solos (uma grande mancha de terra roxa) e do clima, fazem com que esta seja uma das principais regiões agrícolas do Estado de São Paulo e do país, caracterizando-se por uma grande produção e por elevados níveis de rendimento das culturas, com destaque para a cana de açúcar, a laranja, a soja, o amendoim, a fruticultura em geral, entre outras.
Em relação à indústria deve-se destacar, em primeiro lugar, a força da agroindústria, que está muito relacionada ao desempenho do setor primário. A região é a maior produtora mundial de açúcar e álcool. As usinas representam uma das principais atividades econômicas da região. São 21 usinas que empregam em torno de 8.000 empregados. Isso acaba estimulando o desenvolvimento de outros setores, como por exemplo, o de máquinas agrícolas e equipamentos para usinas. Além das usinas, faz-se presente na região, várias indústrias de suco de laranja, beneficiadoras de café, soja, amendoim, etc.; indústrias alimentícias, indústrias de ração, fertilizantes, entre outras. Ou seja, existe um amplo complexo agro-industrial na região.
Percebe-se, portanto, que Ribeirão Preto é o centro de uma região privilegiada em termos econômicos. O dinamismo econômico do município colabora com o desempenho econômico da região e é por este influenciado, ampliando as chances de sucesso dos negócios aqui instalados e a qualidade de vida dos que aqui residem.
O município de Ribeirão Preto é tipicamente urbano, suas principais atividades estão centradas no comércio e na prestação de serviços. No entanto, o dinamismo dessas atividades sofre grande influência das atividades produtivas que se desenvolvem ao seu redor. Neste sentido, a agricultura ganha um papel de destaque na região como um todo, sendo a principal atividade econômica em uma série de municípios vizinhos.
A agricultura do município, em si, é pouco significativa para sua economia, o que pode ser percebido pela baixa participação do emprego na agropecuária, pela elevada taxa de urbanização do município, pelo baixo valor da produção agropecuária. Considerando-se, portanto, apenas a atividade agropecuária do município de Ribeirão Preto corre-se o risco, tanto de subdimensionar a sua importância para a economia municipal, como de não se captar as recentes tendências e transformações ocorridas na agricultura regional no período recente.
A maior parte da área agrícola do município e da região é utilizada para o cultivo de lavouras temporárias. A principal cultura é a cana-de-açúcar que se constitui em, praticamente, uma monocultura na região. Este fato pode ser constatado por qualquer indicador que se considere.
Merece destaque a participação de alguns produtos cultivados na região em relação à produção nacional. A região de Ribeirão Preto constitui-se numa das principais produtoras de amendoim, manga, limão, abóbora, entre outros; mas que pelos valores envolvidos não assumem a mesma importância da cana. Além disso, vários produtos cultivados na região aparecem junto com a cana, na parcela da terra que fica em descanso: amendoim, feijão, arroz etc.
Nascida em 1856, em uma clareira onde, um século antes os Bandeirantes estiveram de passagem, a cidade ganhou impulso com a lavoura de café, cultivada pelos imigrantes e fertilizada pela terra vermelha - "rossa" para os italianos e "roxa" no linguajar caboclo.
A terra de Ribeirão Preto transformou a região no maior produtor de grãos na virada do século XIX. Abastecia o mundo inteiro com o que se chamava "ouro verde".
A antiga clareira, banhada por dois córregos, logo se transformou em uma importante cidade, ligada ao país por ferrovia, telefonia e rodovias.
O desenvolvimento trouxe novas culturas, como a cana-de-açúcar, a soja, o milho, o algodão, a laranja e implantou uma forte agroindústria.
Mais de 30 municípios compõem a região de Ribeirão Preto. São 3 milhões de habitantes que ocupam uma área de 30 mil km2. A renda per capita é semelhante à de alguns países da Europa Mediterrânea e praticamente o dobro da média brasileira.
Com 504.923 habitantes segundo o Censo Demográfico de 2.000, o município de Ribeirão Preto se encontra entre os maiores do Estado de São Paulo e do Brasil.
Ribeirão Preto apresentou um intenso crescimento populacional durante as décadas de setenta e oitenta. A taxa média de crescimento populacional do município se manteve maior que a taxa de crescimento estadual durante aquelas décadas, fazendo com que sua participação se elevasse no total da população do estado. Este crescimento pode ser explicado pelo fato de Ribeirão ter se mantido como um pólo de atração populacional, tendo sido uma das poucas regiões do estado a ter apresentado um fluxo migratório positivo.
A taxa média de crescimento populacional se reduziu significativamente entre 1991 e 1996, ficando abaixo da taxa média de crescimento do estado. Como as taxas de fecundidade e de natalidade permaneceram praticamente estáveis neste período.
A região de Ribeirão Preto é uma das mais ricas do Estado de São Paulo apresentando elevado padrão de vida (renda, consumo, longevidade). Além disso, possui bons indicadores sociais (saúde, educação e saneamento), uma localização privilegiada, próxima a importantes centros consumidores, e acesso facilitado devido à boa qualidade da infra-estrutura de transportes e comunicação.
Nestes aspectos destaca-se o município-sede da região, Ribeirão Preto, que se constitui num pólo de atração das atividades comerciais e de prestação de serviços, cuja área de influência extrapola os limites da própria região de governo, estendendo-se para as regiões de Franca, Barretos, São Carlos, São João da Boa Vista e outras do próprio Estado de São Paulo e de outros estados.
A região também constitui-se em um dos principais centros universitários e de pesquisa do estado e do país, com destaque para as áreas médicas em Ribeirão Preto e agronomia e veterinária em Jaboticabal, entre outros. Assim, a região consolida-se como um dos principais pólos de geração de tecnologia e mão de obra qualificada do país.
Os excelentes indicadores econômicos e sociais do município ancoram-se em uma estrutura econômica forte e diversificada tanto no município como na região. Em primeiro lugar deve-se destacar o desempenho da agricultura. A qualidade dos solos (uma grande mancha de terra roxa) e do clima, fazem com que esta seja uma das principais regiões agrícolas do Estado de São Paulo e do país, caracterizando-se por uma grande produção e por elevados níveis de rendimento das culturas, com destaque para a cana de açúcar, a laranja, a soja, o amendoim, a fruticultura em geral, entre outras.
Em relação à indústria deve-se destacar, em primeiro lugar, a força da agroindústria, que está muito relacionada ao desempenho do setor primário. A região é a maior produtora mundial de açúcar e álcool. As usinas representam uma das principais atividades econômicas da região. São 21 usinas que empregam em torno de 8.000 empregados. Isso acaba estimulando o desenvolvimento de outros setores, como por exemplo, o de máquinas agrícolas e equipamentos para usinas. Além das usinas, faz-se presente na região, várias indústrias de suco de laranja, beneficiadoras de café, soja, amendoim, etc.; indústrias alimentícias, indústrias de ração, fertilizantes, entre outras. Ou seja, existe um amplo complexo agro-industrial na região.
Percebe-se, portanto, que Ribeirão Preto é o centro de uma região privilegiada em termos econômicos. O dinamismo econômico do município colabora com o desempenho econômico da região e é por este influenciado, ampliando as chances de sucesso dos negócios aqui instalados e a qualidade de vida dos que aqui residem.
O município de Ribeirão Preto é tipicamente urbano, suas principais atividades estão centradas no comércio e na prestação de serviços. No entanto, o dinamismo dessas atividades sofre grande influência das atividades produtivas que se desenvolvem ao seu redor. Neste sentido, a agricultura ganha um papel de destaque na região como um todo, sendo a principal atividade econômica em uma série de municípios vizinhos.
A agricultura do município, em si, é pouco significativa para sua economia, o que pode ser percebido pela baixa participação do emprego na agropecuária, pela elevada taxa de urbanização do município, pelo baixo valor da produção agropecuária. Considerando-se, portanto, apenas a atividade agropecuária do município de Ribeirão Preto corre-se o risco, tanto de subdimensionar a sua importância para a economia municipal, como de não se captar as recentes tendências e transformações ocorridas na agricultura regional no período recente.
A maior parte da área agrícola do município e da região é utilizada para o cultivo de lavouras temporárias. A principal cultura é a cana-de-açúcar que se constitui em, praticamente, uma monocultura na região. Este fato pode ser constatado por qualquer indicador que se considere.
Merece destaque a participação de alguns produtos cultivados na região em relação à produção nacional. A região de Ribeirão Preto constitui-se numa das principais produtoras de amendoim, manga, limão, abóbora, entre outros; mas que pelos valores envolvidos não assumem a mesma importância da cana. Além disso, vários produtos cultivados na região aparecem junto com a cana, na parcela da terra que fica em descanso: amendoim, feijão, arroz etc.