Doações realizadas por mais de 70 cartórios de Registro Civil do estado de São Paulo proporcionaram festa de confraternização para atendidos pela ONG Fundação de Apoio e Desenvolvimento do Autista.

O clima foi de festa nesta quarta-feira (15.12) na Fundação de Apoio e Desenvolvimento do Autista (Fada). Os atendidos pelo programa de auxílio a pessoas com autismo de nível moderado a grave receberam, por meio do fundo de doações da campanha Registro Civil Contra a Fome, uma festa de confraternização com direito a lanche e música ao vivo, tocada por voluntários da fundação.

Evento de confraternização foi realizado com doação da campanha Registro Civil contra a Fome. | Foto: ArpenSP

Desde abril, a campanha Registro Civil Contra a Fome atua em municípios e distritos paulistas, coletando produtos de limpeza, artigos de higiene pessoal e alimentos não perecíveis que são enviados a diversas frentes de auxílio a pessoas carentes. A entidade escolinha nesta etapa da campanha, a Fada, agora faz parte deste leque de entidades beneficiadas e planejou um encontro descontraído em sua sede, em Cotia. Segunda a diretora da Arpen/SP, Karine Boselli, "unindo a força dos registradores civis de São Paulo e o espírito de caridade que toma força no fim de ano, a campanha alcança mais um público o qual a doação se faz extremamente relevante. Ações assim mudam rotinas e trazem um pouco mais de alento às pessoas que mais precisam. Esperamos, agora, que tais iniciativas tomem força e publicidade para que cada vez mais pessoas possam ajudar ao longo do ano".

Voluntários da ONG Fada realizam os preparativos do evento. | Foto: ArpenSP

A diretora pedagógica da Fada, Mercia Tamogami, explica que toda forma de doação a ONGs é de extrema importância. “Não recebemos ajuda penas em dinheiro, mas doação de alimentos, de produtos de higiene pessoal, tão importantes durante a pandemia, e também doação de tempo, com os voluntários que recebemos aqui”. 

Para a diretora de marketing da Fada, Viviane Atuati, o custo do tratamento de cada pessoa atendida na entidade é alto devido o nível de especialização e cuidados necessários às pessoas autistas. “A folha de pagamento aos profissionais necessários para que um bom atendimento continue é alta, em conjunto com as necessidades básicas das instalações da Fada, cada forma de ajuda se faz essencial por todo o ano. Divulgar a inciativa e contar com o apoio de campanhas como a Registro Civil Contra a Fome é um dos pilares para que a Fada se mantenha na ativa”, disse.

Voluntárias e integrantes da Diretoria da ONG Fada. | Foto: ArpenSP

Francí Carmen Pimentel Fernandes é mãe voluntária na ONG e explica que encontrou no trabalho da entidade uma forma de retribuir e lutar por condições e oportunidade melhores aos autistas. “Meu filho tem o apoio e condições necessárias que podemos prover. Nem todos têm esta sorte e doar o meu tempo a esta causa, em busca de melhorias e reconhecimento da condição de autista em nosso país é uma forma de conquistar um futuro melhor a estas pessoas. Divulgar a causa e manter doações e ajuda constantes é um objetivo crucial para a Fada, principalmente durante a pandemia”, explica. 

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