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27 de Janeiro de 2022

Cartório de Registro Civil de Itapeúna, distrito do município de Eldorado, completa 120 anos

Nesta terça-feira (25/01), o Cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais e Anexas de Itapeúna completou 120 anos. A data marcante merece ser comemorada não só pela serventia, mas também pelos moradores do pequeno distrito, que encontram no cartório um ponto de referência para buscar orientações, tirar dúvidas e até para uma conversa descontraída.  

O distrito de Itapeúna, localizado no município de Eldorado, interior do estado de São Paulo, é uma região que fica há 260 km da capital paulista. Com uma população de 3,8 mil habitantes, Itapeúna tem uma área total de aproximadamente 750 mil km², um grande território para o baixo número de moradores, dos quais apenas cerca de 656 residem na cidade, considerada área urbana, tendo a maior parte de sua população, interiorana. 


Frente do Cartório de Itapeúna. | Foto: Arquivo pessoal

Nascida em 1900, Itapeúna já foi chamada de Jaguari e de Itaúna, passando para seu nome atual apenas na década de 40, a partir do Decreto-Lei nº 14.334. Com apenas dois anos de criação, o cartório extrajudicial foi instalado, o qual é atuante até os dias de hoje. Ao longo destes 120 anos, a unidade já registrou muitos nascimentos, casamentos e óbitos, além de fornecer outros tantos atos de RCPN como de notas.

Grasiela Schmoller Costa é titular da serventia desde fevereiro de 2020, completando no próximo mês dois anos à frente do cartório. Seu braço direito na condução da unidade extrajudicial é Margarida Cunha Moraes, registradora e tabeliã substituta, que está no local há oito anos, desde 2014, quando integrou o corpo de colaboradores do cartório como escrevente. 

Antes mesmo de ser contratada pelo cartório de Itapeúna, Margarida já possuía uma relação com o local, tendo sua mãe, avô, tia e tio sido colaboradores da serventia. João Zacarias Cunha, seu avô, foi escrivão por muitos anos, tendo deixado o cargo após se aposentar. “Para mim é muito empolgante e gratificante [ser colaboradora da serventia], e saber que estou fazendo parte da história e das mudanças que vem ocorrendo no Registro Civil. Ainda mais no cartório onde meu avô, tia e mãe já trabalharam, é uma sensação única muito difícil de descrever”, conta Margarida.


Margarida Cunha Moraes na serventia. | Foto: Arquivo pessoal

A substituta diz que os principais atos realizados no cartório são os referentes ao Registro Civil, sendo a característica principal da prestação de serviços extrajudiciais em Itapeúna. “São os básicos, registro de nascimento, casamento e óbito”, explica Margarida. “Na parte de notas o que mais fazemos é reconhecimento de firma, raramente fazemos uma procuração, o movimento é bem pouco.”

Além dos serviços públicos prestados, o Cartório de Itapeúna também possui outra importância para a comunidade local. Por ser um distrito com uma baixa densidade demográfica, e praticamente todo rural, a tecnologia apesar de presente no local, possui poucos adeptos, necessitando da unidade extrajudicial para a realização de procedimentos tecnológicos. “Em Itapeúna não temos lan house, sendo assim o cartório ajuda a comunidade nesse sentido também, com xerox e impressão de documentos”, conclui a registradora substituta.

Fonte: Assessoria de Comunicação - Arpen/SP

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