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04 de Setembro de 2020
Clipping – Gazeta do Povo - Para evitar fraudes e sequestros, empresa cria coleta de biometria para bebês
“As duas maiores preocupações de mães quando dão a luz são a saúde do bebê e a segurança da maternidade, para que seus filhos não sejam trocados”, arma Ismael Akiyama, CEO da Natosafe. A empresa é especializada na coleta e processamento de biometria de crianças de zero a cinco anos. Mas por que ter dados biométricos, mesmo tão cedo, é importante para a segurança de pais e crianças?
Segundo dados do IBGE de 2017, 3 milhões de brasileiros não têm qualquer tipo de documento. Para a Natosafe, este e outros problemas relacionados à documentação falsa, tráfico de crianças e desaparecimentos podem ser resolvidos a partir da identificação biométrica de crianças ainda na sala de parto.
Com a tecnologia desenvolvida pela empresa curitibana, é possível colher a biometria de crianças logo após o nascimento e vincular o registro de suas mães, enviando informações às autoridades e aumentando a segurança em todos os processos de registro de bebês.
A coleta é realizada por meio da plataforma INFAT.ID, certificada em março pela agência Federal Bureau of Investigation (FBI). Segundo o CEO da empresa Natosafe, uma das maiores inovações do modelo é poder realizar biometria mesmo de uma criança tão pequena, que exige soluções avançadas de inteligência artificial para que a imagem tenha qualidade.
Ismael, que já tem experiência na área de identificação biométrica, viu no segmento uma brecha que dá margem para diversas fraudes. “Os sistemas atuais não conseguem processar impressões digitais de crianças abaixo de cinco anos de idade. Começamos a investir em pesquisa e desenvolvendo uma solução com scanner de alta resolução que utiliza inteligência artificial para analisar em tempo real a imagem coletada”, explica.
Segundo a Natosafe, o processo evita uma série de fraudes como, por exemplo, a falsificação de Certidões de Nascidos Vivos, que são entregues aos cartórios para a confecção de Certidões de Nascimento. O sistema pode ser utilizado pelo estado para a facilitação de identificação ou por clínicas e maternidades, para o controle de acesso e evitando a troca de bebês. Hoje os controles de acesso são realizados na maioria das vezes com pulseiras com o nome do recém nascido e da mãe.
“A pulseirinha de identificação na maternidade não é segura, então os hospitais podem implantar essa solução para fazer o controle de acesso ligando através da verificação biométrica a criança aos pais”, destaca Ismael.
Acordos com estados
Alguns estados brasileiros como Goiás, Pernambuco e Rio de Janeiro estão em fase de negociação para homologação da ferramenta. Em Goiás, por exemplo, o convênio permite que o recém nascido saia da maternidade com Certidão de Nascimento e CPF, com reconhecimento biométrico.
No Paraná, o processo está em fase de assinaturas de convênio, a expectativa é que até o final de 2020 seja instalado um projeto piloto na maternidade do Hospital do Trabalhador, em Curitiba, que realiza o controle de acesso por meio de digitais.
Até o início de 2021 a Natosafe espera disponibilizar a tecnologia também para famílias que queiram armazenara identificação e em caso de eventualidades podem fornecer a verificação biométrica ao Estado. Segundo Ismael, a tecnologia está em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) que passa a vigorar em 2021, pois não une identificações biográficas — como nomes e datas de nascimento — as informações biométricas.
Segundo dados do IBGE de 2017, 3 milhões de brasileiros não têm qualquer tipo de documento. Para a Natosafe, este e outros problemas relacionados à documentação falsa, tráfico de crianças e desaparecimentos podem ser resolvidos a partir da identificação biométrica de crianças ainda na sala de parto.
Com a tecnologia desenvolvida pela empresa curitibana, é possível colher a biometria de crianças logo após o nascimento e vincular o registro de suas mães, enviando informações às autoridades e aumentando a segurança em todos os processos de registro de bebês.
A coleta é realizada por meio da plataforma INFAT.ID, certificada em março pela agência Federal Bureau of Investigation (FBI). Segundo o CEO da empresa Natosafe, uma das maiores inovações do modelo é poder realizar biometria mesmo de uma criança tão pequena, que exige soluções avançadas de inteligência artificial para que a imagem tenha qualidade.
Ismael, que já tem experiência na área de identificação biométrica, viu no segmento uma brecha que dá margem para diversas fraudes. “Os sistemas atuais não conseguem processar impressões digitais de crianças abaixo de cinco anos de idade. Começamos a investir em pesquisa e desenvolvendo uma solução com scanner de alta resolução que utiliza inteligência artificial para analisar em tempo real a imagem coletada”, explica.
Segundo a Natosafe, o processo evita uma série de fraudes como, por exemplo, a falsificação de Certidões de Nascidos Vivos, que são entregues aos cartórios para a confecção de Certidões de Nascimento. O sistema pode ser utilizado pelo estado para a facilitação de identificação ou por clínicas e maternidades, para o controle de acesso e evitando a troca de bebês. Hoje os controles de acesso são realizados na maioria das vezes com pulseiras com o nome do recém nascido e da mãe.
“A pulseirinha de identificação na maternidade não é segura, então os hospitais podem implantar essa solução para fazer o controle de acesso ligando através da verificação biométrica a criança aos pais”, destaca Ismael.
Acordos com estados
Alguns estados brasileiros como Goiás, Pernambuco e Rio de Janeiro estão em fase de negociação para homologação da ferramenta. Em Goiás, por exemplo, o convênio permite que o recém nascido saia da maternidade com Certidão de Nascimento e CPF, com reconhecimento biométrico.
No Paraná, o processo está em fase de assinaturas de convênio, a expectativa é que até o final de 2020 seja instalado um projeto piloto na maternidade do Hospital do Trabalhador, em Curitiba, que realiza o controle de acesso por meio de digitais.
Até o início de 2021 a Natosafe espera disponibilizar a tecnologia também para famílias que queiram armazenara identificação e em caso de eventualidades podem fornecer a verificação biométrica ao Estado. Segundo Ismael, a tecnologia está em conformidade com a Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) que passa a vigorar em 2021, pois não une identificações biográficas — como nomes e datas de nascimento — as informações biométricas.