Notícias
12 de Agosto de 2020
Clipping – Piauí Hoje - Cresce o número de óbitos por doenças cardiovasculares na pandemia
As doenças cardiovasculares são uma das principais causas de mortes a nível global e atingem uma grande parcela dos países de baixa e média renda. No atual cenário de pandemia do novo coronavírus, os óbitos por doença cardiovascular apresentaram um aumento de 31% no Brasil. Os dados são de uma nova seção do Portal da Transparência, desenvolvido pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-Brasil) em parceria com a Sociedade Brasileira de Cardiologia.
Com as medidas de distanciamento social impostos pelas altas taxas de transmissão, houve mudanças no modelo de atendimento dos serviços de saúde. Por receio de contaminação pela Covid-19, muitos pacientes também começaram a evitar ir aos hospitais resultando na redução da continuidade dos tratamentos médicos. O cardiologista e ecocardiologista da Dmi, Frederico Oliveira, informa que por medo alguns portadores negligenciam os sintomas e buscam ajuda após efeitos mais sérios do vírus.
"Tema muito palpitante, principalmente, nesse momento de pandemia da Covdi-19. Já se nota alguns trabalhos que apresentam aumentos de complicações de pacientes portadores ou não de doenças cardiovasculares. Geralmente, isso acontece porque o paciente ao ter receio de procurar um atendimento, acaba por negligenciar os sintomas e quando chega a buscar ajuda nos serviços de saúde já está em fase avançada da doença", explica.
As estatísticas apontam que entre março e junho de 2019, foram registrados em cartórios do Brasil cerca de 5.066 mortes em casa por problemas cardíacos não especificados. Em comparação ao mesmo período do ano passado, 8.863 óbitos foram contabilizados em 2020 durante a pandemia, um aumento de quase 75%.
Frederico Oliveira destaca algumas orientações às pessoas que são portadores de doenças cardiovasculares. "A orientação é que pacientes que, principalmente, já são portadores de doenças cardíacas e já fazem o uso de medicamentos fiquem atentos nesse período de pandemia. Se vier a sentir alguma complicação como precordialgia, dispneia e palpitações, recomendamos que procure um centro de atendimento especializado para ser feita uma avaliação clínica inicialmente. Diante do quadro de saúde, o médico pode ou não solicitar exames complementares para auxiliar no diagnóstico da possível complicação da patologia", recomenda o especialista.
Com as medidas de distanciamento social impostos pelas altas taxas de transmissão, houve mudanças no modelo de atendimento dos serviços de saúde. Por receio de contaminação pela Covid-19, muitos pacientes também começaram a evitar ir aos hospitais resultando na redução da continuidade dos tratamentos médicos. O cardiologista e ecocardiologista da Dmi, Frederico Oliveira, informa que por medo alguns portadores negligenciam os sintomas e buscam ajuda após efeitos mais sérios do vírus.
"Tema muito palpitante, principalmente, nesse momento de pandemia da Covdi-19. Já se nota alguns trabalhos que apresentam aumentos de complicações de pacientes portadores ou não de doenças cardiovasculares. Geralmente, isso acontece porque o paciente ao ter receio de procurar um atendimento, acaba por negligenciar os sintomas e quando chega a buscar ajuda nos serviços de saúde já está em fase avançada da doença", explica.
As estatísticas apontam que entre março e junho de 2019, foram registrados em cartórios do Brasil cerca de 5.066 mortes em casa por problemas cardíacos não especificados. Em comparação ao mesmo período do ano passado, 8.863 óbitos foram contabilizados em 2020 durante a pandemia, um aumento de quase 75%.
Frederico Oliveira destaca algumas orientações às pessoas que são portadores de doenças cardiovasculares. "A orientação é que pacientes que, principalmente, já são portadores de doenças cardíacas e já fazem o uso de medicamentos fiquem atentos nesse período de pandemia. Se vier a sentir alguma complicação como precordialgia, dispneia e palpitações, recomendamos que procure um centro de atendimento especializado para ser feita uma avaliação clínica inicialmente. Diante do quadro de saúde, o médico pode ou não solicitar exames complementares para auxiliar no diagnóstico da possível complicação da patologia", recomenda o especialista.