Rio Preto encerrou o ano de 2021 com mais óbitos do que nascimentos registrados, segundo os dados da Arpen-SP (Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo). Essa é a segunda vez desde o início da série histórica, em 2003, que isso acontece. A primeira vez foi em 2016.

De acordo com a Arpen, 5.603 bebês nasceram e foram registrados em Rio Preto no ano passado enquanto que, por outro lado, 5.651 pessoas morreram no mesmo período. Um saldo negativo de 48 vidas.

“O normal é que os nascimentos sejam sempre maiores do que os óbitos. O fator predominante que causou essa mudança foi de fato a pandemia da Covid-19. Principalmente no primeiro semestre, onde tivemos muitos registros de mortes pela doença”, explicou o diretor regional da Arpen em Rio Preto, Matheus Bressani.

Não foi apenas Rio Preto que registrou menos nascimentos em 2021 na região. Bálsamo, Mendonça, Monte Aprazível, Olímpia, Tanabi, Uchôa e Urupês também ficaram com o saldo negativo. No caso de Bálsamo e Urupês, as mortes já tinham superado os nascimentos ainda em 2020.

Dentre as 16 cidades da região analisadas pelo DHoje, foram 8.875 nascimentos  e 8.806 óbitos, com saldo 69 vidas a mais do que óbitos, número inferior ao saldo de 2.021 vidas registrados em 2020.  “A tendência para 2022 é de que os nascimentos voltem a ser predominantes, já que os óbitos por Covid-19 vêm diminuindo desde o segundo semestre do ano passado”, comentou Matheus.

Fonte: DHoje