Das 1.297 pessoas que perderam a vida na cidade de janeiro a maio de 2023, 239 foram por pneumonia; em todo o ano passado, houve 686 mortes causadas pela doença

As mortes causadas por pneumonia em Mogi das Cruzes chamam atenção no levantamento do Portal da Transparência, da Associação Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen), com base nos dados dos cartórios de registro civil do município. Os óbitos causados pela doença superam os provocados por septicemia, insuficiência respiratória, infarto, Acidente Vascular Cerebral (AVC), entre outras.

De janeiro a maior deste ano, foram registradas 1.297 mortes na cidade, sendo 239 provocadas por pneumonia, 192 (septicemia), 124 (insuficiência respiratória), 132 (infarto), 120 (AVC), 48 (causas cardiovasculares inespecíficas), 6 (Síndrome Respiratória Aguda Grave - SRAG), 4 (Covid-19), 2 (causa indeterminada) e 430 (demais óbitos).

O mesmo levantamento, em todo o período de 2022, mostra 3.470 mortes em Mogi, com 686 por pneumonia, 420 (septicemia), 390 (insuficiência respiratória), 377 (infarto), 334 (AVC), 192 (causas cardiovasculares inespecíficas), 136 (Covid-19), 5 (SRAG), 1 (causa indeterminada (1) e demais óbitos (929).  

Com o abrandamento do registro de mortes por Covid-19 e avanço da vacinação, Mogi tem zerado o registro de novos casos e mortes causadas pela doença nas últimas semanas, assim como as internações de pacientes infectados pelo novo coronavírus em leitos de Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) e enfermarias em hospitais das redes pública e particular de saúde.

Segundo o Boletim Covid-19, disponível para consulta no site da Prefeitura Municipal (www.mogidascruzes.sp.gov.br), nas semanas de 8 a 14 de maio e de 15 a 21 do mesmo mês, não houve notificações de novos casos de Covid-19 e nem de mortes provocadas por complicações decorrentes da doença na cidade. A atualização do período entre 22 a 28 de maio ainda não havia sido feita até as 17h30 desta segunda-feira (29), no levantamento oficial.

No entanto, até há bem pouco tempo, o registro de novos casos de Covid-19 em Mogi das Cruzes ainda apresentava oscilação de uma semana para a outra. No período entre 1º e 7 de maio houve 350 notificações de infecções e uma morte causada pela doença na cidade. 

De acordo com o balanço da Prefeitura, desde o início da pandemia, em meados de março de 2020, Mogi teve 1.909 mortes causadas por complicações da doença, sendo que, deste total, 1.434 vítimas possuíam algum tipo de comorbidade e outras 475 não tinham doenças pré-existentes.

No levantamento, ainda é possível observar a faixa etária dos mogianos que perderam a vida para a doença, sendo que 73 tinham mais de 90 anos de idade; 292 (entre 80 e 89 anos); 445 (70 a 79 anos); 469 (60 a 69 anos); 345 (50 a 59 anos); 177 (40 a 49 anos); 75 (30 a 39 anos); 23 (20 a 29 anos); 6 (10 a 19 anos); e 3 (de 0 a 9 anos).

Segundo o Boletim Covid, no total, Mogi contabiliza 75.481 casos positivos, sendo 73.102 pessoas curadas e outras 470 com o vírus ainda ativo.

Considerada a principal forma de prevenção de casos graves da doença e de mortes causadas pelo vírus, a vacinação segue avançando na cidade. Até a última segunda-feira (21) - data da última atualização do Boletim Covid-19 no site da Prefeitura de Mogi, haviam sido aplicadas 405.655 primeiras doses; 382.435 segundas doses; 10.575 doses únicas e 484.794 terceiras doses.

A Secretaria Municipal de Saúde orienta que todos cumpram o calendário de vacinação, com agendamento para aplicação de doses em crianças, adolescentes e adultos no www.cliquevacina.com.br, da Prefeitura, ou pelo telefone 160, do Sistema Integrado de Saúde (SIS).