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20 de Junho de 2022

G1 Campinas - Mortes por infarto em Campinas têm aumento de 16% em um ano, diz Registro Civil

Levantamento comparou dados de janeiro a maio. Maioria das vítimas que passam pelo problema não consegue chegar a tempo ao atendimento médico.

Campinas (SP) teve 384 mortes por infarto entre janeiro e maio deste ano. De acordo com levantamento realizado pelo Registro Civil da metrópole, no mesmo período de 2021 o índice foi de 329, o que equivale a um aumento de 16,7%.

O bancário Sidney Nunes infartou depois de passar mal depois de um jogo de futebol no fim de semana. "Eu senti um cansaço muito grande, respirei para ver se passava e percebi que algo estava errado", disse.

Ele foi levado ao hospital pela própria família e a equipe médica conseguiu fazer a desobstrução da artéria. "Meus filhos ficaram desesperados, eu me acalmei, ajoelhei, pedi pela vida dele, e estamos com nosso milagre aí", disse a esposa do bancário, Fernanda Nunes.

Doenças cardiovasculares estão entre as patologias que mais causam mortes no país, sendo as principais infarto e Acidente Vascular Cerebral (AVC), responsáveis por altos índices de mortes e incapacitação, respectivamente.

O cardiômetro, indicador do número de mortes por doenças cardiovasculares criado pela Sociedade Brasileira de Cardiologia, mostra que cerca de 1,1 mil pessoas perdem a vida todos os dias com problemas de coração, o que indica cerca de 46 por hora.

Sintomas

De acordo com cardiologista Silvio Gioppato, é importante procurar socorro, assim que perceber alguns dos sintomas como:

Dores no lado esquerdo ou região central do peito;

Sensação de aperto ou queimação no ombro ou braço esquerdo;

Suor frio na porção superior do corpo;

Náuseas e vômito;

Falta de ar.

Dos óbitos relacionados a infarto, 66% das vítimas não chegam a receber assistência médica. Ou seja, parte das mortes poderia ter sido evitada com cuidados preventivos e medidas terapêuticas. Os principais fatores de risco para o ataque cardíaco são:

Pressão alta;

Colesterol alto;

Tabagismo;

Sedentarismo;

Stress.

Especialistas alertam que a prevenção e o tratamento adequado dos fatores de risco e das doenças cardiovasculares podem reverter a situação.

Fonte: G1 – Campinas e região

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