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G1 Campinas - Região de Campinas registra 2,1 mil casamentos homoafetivos uma década após conquista do direito civil pela população LGBTQIA+
Levantamento
da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-SP) mostra
o número de uniões realizadas em cartórios das 31 cidades da área de cobertura
do g1 Campinas.
Uma das
conquistas mais importantes no campo dos direitos civis da população LGBTQIA+,
a legalização do casamento entre pessoas do mesmo sexo completou uma década no
Brasil. O país passou a reconhecer a união estável homoafetiva em 2011, mas foi
em 2013 que uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) autorizou a
união civil em todos os cartórios.
De lá para
cá, 2.193 casais realizaram casamentos homoafetivos nos 31 municípios
da área de cobertura do g1 Campinas. Os dados
são da Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen-SP).
Com 1,2
milhão de habitantes, Campinas é quem registrou 51,6% do total de casamentos da
região nessa década: 1.133.
A pedagoga
Natasha Diaz, de 36 anos, e a fotógrafa Sandra Lopes, de 56 anos, por exemplo,
foram umas das primeiras a formalizar a união civil em Campinas - participaram
do primeiro casamento coletivo da cidade, em março de 2013.
Dados
Depois de
Campinas, as cidades com mais uniões civis entre pessoas do mesmo sexo
foram Indaiatuba (157), Sumaré (130),
Americana (123) e Hortolândia (121).
Segundo o
levantamento da Arpen, dos 31 municípios da área de cobertura do g1 Campinas,
apenas dois não tiveram registros de casamentos homoafetivos nesse período:
Pedra Bela (SP) e Tuiuti (SP).
Dez anos
Uniões
homoafetivas foram registradas no Brasil antes mesmo de 2013, a diferença é que
até 2011 os cartórios pediam uma autorização judicial para fazer o registro - o
que nem sempre era concedido.
A questão
começou a mudar após o Supremo Tribunal Federal (STF), em 2011, igualar as
uniões estáveis homoafetivas às heteroafetivas.
O marco para
a comunidade LGBTQIA+, no entanto, veio com a resolução 175 do CNJ, de 2013,
que autorizou o casamento civil em todos os cartórios do Brasil.
Fonte: G1 Campinas