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06 de Maio de 2022

G1 Mogi - Cartórios do Alto Tietê têm redução de 84% nos registros de morte por Covid-19 no primeiro trimestre

Dados da Arpen também mostram que março de 2022 foi o mês em que os cartórios atestaram o segundo menor número de mortes por coronavírus em toda a pandemia.

 Os cartórios do Alto Tietê registraram uma redução de 84,4% nos registros de mortes por Covid-19 nos primeiros três meses de 2022, em comparação com o mesmo período do ano passado.

Segundo dados da Associação de Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), esse foi o segundo trimestre com o menor número de mortes pela doença desde o início da pandemia.

De acordo com a Arpen, é considerado o local de registro e não necessariamente onde a pessoa morava.

 Neste primeiro trimestre, os cartórios da região emitiram 191 atestados de óbito que tinham a Covid-19 como causa. O número é seis vezes menor do que o observado entre janeiro e março de 2021, quando foram 1.226.

O índice registrado em 2022 só perde para o trimestre anterior, de outubro a dezembro do ano passado, quando os cartórios atestaram 103 vidas perdidas pela doença, de acordo com números da Arpen.

Números de março

Quando comparados os meses de março, a diminuição também é acentuada. Em 2021 foram 778, maior número de toda a pandemia. Neste ano, foram 97% menos: 23, que é o segundo índice mais baixo, perdendo apenas para março de 2020 e dezembro do ano passado (veja o gráfico acima).

Com relação ao mês anterior, o dado também aponta uma queda acentuada no total de vidas perdidas em decorrência do coronavírus. Em fevereiro de 2022, os cartórios atestaram 86 óbitos, cerca de 73% a mais do que março.

Idade das vítimas

A faixa etária das vítimas da Covid-19, segundo dados dos cartórios, permaneceu praticamente a mesma em ambos os primeiros trimestres. Em 2021, os idosos de 60 a 79 anos eram 50% do total de vítimas. Na sequência estavam as pessoas de 40 a 59, com 28,3% do total, e de 80 a 99, com 15,9%.

No ano seguinte, os idosos de até 79 continuaram representando quase metade dos atestados de óbito (48,6%), mas o público de 80 a 99 passou a ocupar o segundo lugar, com 28,7%. Já as pessoas de 40 a 59 indicam 17,2% dos 191 mortos pela doença nos três primeiros meses de 2022.

Fonte: G1 - Mogi das Cruzes e Suzano

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