Notícias

18 de Novembro de 2021

G1 Mogi - Número de mortes atestadas no Alto Tietê até outubro de 2021 bate recorde e supera todos os anos anteriores, segundo cartórios

Faltando três meses para acabar, 2021 já teve cerca de 300 mortes a mais do que o observado entre janeiro e dezembro do ano passado, segundo dados da Arpen.

Marcado pela pandemia, 2021 traz um novo recorde para as estatísticas vitais do Alto Tietê. Segundo a Associação de Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), o número de mortes atestadas na região até outubro já supera o observado de janeiro a dezembro de todos os anos anteriores.

Ao todo, foram 11.084 vidas perdidas, incluindo todas as causas (naturais, acidentais, por doença e violentas). O índice é 24% maior do que o observado nos 10 primeiros meses de 2020, quando foram 8.938 registros de óbito.

O balanço inclui dados de Arujá, Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano. Segundo a Arpen, é levado em consideração o local de registro e, não necessariamente, onde a pessoa vivia.

Até outubro de 2021, os cartórios do Alto Tietê já haviam registrado 355 óbitos a mais do que no período de janeiro a dezembro do ano passado, de acordo com a Arpen.

Porém, embora as estatísticas apontem para uma alta na análise anual, os cartórios indicam uma queda no número de vidas perdidas no décimo mês deste ano, em comparação aos meses anteriores.

O índice registrado em outubro foi o menor desde novembro de 2020 e o segundo mais baixo desde o início da pandemia. Foram 5,7% menos do que a um ano.

Nascimentos em queda

Ainda segundo a Arpen, também houve uma retração no número de nascimentos. Em outubro foram 1.558, menor índice desde dezembro de 2019 e segundo mais baixo desde o último mês de 2016. Na comparação com setembro, a queda foi de 11,2%.

Essa é a quinta diminuição consecutiva no índice.

Fonte: G1 – Mogi das Cruzes e Suzano

Assine nossa newsletter