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01 de Agosto de 2022

G1 Mogi - Número de mortes por Covid-19 registradas no Alto Tietê em junho foi quase 10 vezes maior do que no mês anterior, segundo cartórios

Dados divulgados pela Arpen também mostram que 36 vítimas tinham entre 50 e 99 anos, mas também houve óbito entre crianças e adultos mais jovens.

O número de mortes por Covid-19 registradas nos cartórios do Alto Tietê em junho de 2022 foi quase 10 vezes maior do que o observado no anterior, segundo dados da Associação de Registradores de Pessoas Naturais (Arpen).

Ao longo de todo o mês, os 10 municípios da região atestaram 39 óbitos que tinham o coronavírus como causa. Em maio foram apenas 4. Além disso, o índice foi o mais alto desde março.

Ainda de acordo com o levantamento, do total de vidas perdidas, 36 tinham entre 50 e 99 anos. Os municípios também registraram a morte de uma criança de até 9 anos e de um adulto entre 30 e 39. Uma pessoa não teve a idade informada.

O levantamento inclui informações de Arujá, Biritiba Mirim, Ferraz de Vasconcelos, Guararema, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Poá, Salesópolis, Santa Isabel e Suzano. De acordo com a Arpen, é considerado o local de registro e não necessariamente onde a pessoa morava.

A alta nas mortes acompanha o crescimento de casos da Covid-19. Um levantamento realizado pelo g1 com dados das prefeituras do Alto Tietê mostrou que o total de testes positivos aumentou em 404,12% no sexto mês de 2022, na comparação com maio.

Apesar disso, na comparação com junho do ano passado, houve queda de 88,9%. O índice é ainda maior na análise do semestre: de janeiro a junho de 2021 foram atestadas 2.589 mortes, agora foram 236. O número é quase 10 vezes mais baixo.

Idade das vítimas

Em ambos os semestres, os idosos de 60 a 79 anos foram os que mais morreram em decorrência da Covid-19. Em 2021, eles representavam 46,5% do total de vítimas; neste ano foram 47%.

No entanto, houve uma mudança no perfil do segundo grupo mais vitimado. No ano passado essa posição era ocupada por pessoas de 40 a 59 anos (33,2%).

Neste ano, este grupo representou 16,1%, enquanto os idosos de 80 a 99 foram 31,3% dos mortos por coronavírus.

Fonte: G1 – Mogi das Cruzes e Suzano

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